Noites acalentadas na alma silenciosa de um poeta embriagado
não só pelo vinho seu velho companheiro, mas também pelo amor.

Ah! o amor...
Sentimento este que nos leva a loucura,
e porque não dizer que ele é a total ruptura dos nossos anseios e desejos.

Penso nas rosas, e se elas falassem?
contariam-me segredos?

Mas em sua total soberania e beleza,
elas não falam, estão mortas.

Neste quarto em que estou trancada com os meus fantasmas,
está mais escuro que a noite lá fora.

Converso com o anjo pálido da morte,
Ah! Deus... é apenas mais um delírio,
porque eu sei que sou um vulto sozinho na escuridão.

E as rosas?
As rosas? elas realmente não falam,
e como eu apenas morrem de solidão. 

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