Pobre anjo cujas asas brancas desbotam à claridade
sombria dos lampiões.
És o anjo perdido da loucura?
Ou uma ilusão?
E como uma figura pálida que Surge da penumbra,
Trazendo consigo uma fragrância de querubim.
Beijaste-me, um beijo tão doce
Fiquei em silêncio, tremulo...
Com medo que fosse apenas uma visão.
Mas quem és tu criatura noturna? que anda solitária
pela noite;
Serei eu, teu pálido amante?
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