Os lábios da noite, murmuram-me eloquentes segredos
Ouço um bater de asas negras,
Não era um pássaro;
Talvez um morcego;
Que desapareceu na escuridão.
A leve batida das asas,
Mais parecia o palpitar do meu coração.
E esta angustia sufocada em meu peito? invadindo o meu ser
Como um triste grito.
E nas horas caladas desta negra noite
Tenho como companheira, apenas a solidão.
E se eu gritasse?
Quem iria ouvir-me?
O exercito dos anjos?
Não!
Os anjos apenas repousam
Observando a multidão silenciosa.
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