Entre os versos mórbidos, das horas crepusculares,
consigo finalmente, penetrar na estranheza de tua alma.

Cheia de dores íntimas e desejos contidos,
Faço isso com total liberdade, como se eu fosse o teu marido.

Mas sei, que não sou teu marido, e sim o teu amante,
E percebo, o quanto esse delírio me atormenta.

Declaro-te, os meus poemas mais íntimos,
E de sua janela, sei que me observas Dulcinéia,
Com o teu sorriso belo e encantador.

E fico aqui escondido em teu jardim,
Aguardando a noite chegar,
Para arrancar, os teus segredos noturnos,
E colher as tuas mais belas flores.

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