Esta é a hora do crepúsculo
no qual reina um silêncio, supremo e absoluto.

Mas finalmente chegou a noite, com  suas fragrâncias e mistérios,
Habituais.

O vinho que corre em minha veias,
É igual ao  desejo, que escorre por entre minhas pernas.

Através da janela, a lua derrama-se para dentro de minha cabeça,
Onde borbulham pensamentos, que começam agora a jorrar como uma convulsão.

E mais uma vez me perco, em meia á loucura, desse jardins das torturas,
Delirando de paixão.

Mas, o sonho evapora-se como pássaros na escuridão,
Deixando o meu corpo pálido caído sobre o chão.

Sinto aquela maldita sensação, apoderando-se de mim novamente,
E aquele precioso líquido escorrendo por entre minhas pernas;
Quente, macio e o palpitar doentio do meu coração.

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